Assusta-me a equipa armada pelo (mediano) técnico Geninho para o proxímo jogo do Atlético, o primeiro (!?) da via crucis de outros sete que definirá a queda ou a permanência na primeira divisão.
Já disse outrora que, embora tudo me desminta -- e, no fundo, no fundo, saiba ser mais uma inglória esperança apaixonada a uma melancólica consciência racional --, hay camino. Originariamente, acreditava em 44 pontos (v. aqui), hoje somente são possíveis 43 -- já que não empatamos com o Fluminense -- e, diante dos últimos fatos, se for possível uma segunda chance no prognóstico, acredito (e rezo) nos 42, pois não acredito mais no empate contra o Náutico, lá em Recife.
Mas volto ao meu temor diante da escalação: um meio-campo com apenas 1 marcador, ainda que na forma de 3-5-2... acho que não. Não, não dá, ou parece que não dará, para jogar contra um dos quatro melhores escretes do campeonato com Valencia, Rodriguinho, Julio dos Santos, Ferreira e Netinho, e só aquele primeiro para marcar -- pois, não nos iludanmos, o resto só cerca e, levemente, bufa.
Temos que vencer? Claro. Mas assim voltaremos a ficar extremamente vulneráveis, podendo acontecer o que aconteceu naquele último fatídico sábado, quando, em casa, levamos um chocolate do Fluminense (1 x 4), cuja formação afirmava, já antes do jogo, não ser a ideal e que o empate seria um excelente resultado.
Porém -- e acredito que fora sob esses primas que o selecionar rubro-negro pensou --, o jogo de amanhã não é confronto direto e é contra o quase-líder da competição, fatores que valeriam a pena ir com tudo, já que boa parte dos nossos outros concorrentes também terão escassas chances de sucesso contra o Cruzeiro.
Em todos os casos, lá estaremos, com muita fé, um terço na mão, fotos de maomé e shiva em cada bolso, fazendo cosquinha na barriga do buda e espetando um vudu de raposa.