fdsfdsdEnquanto isso, num fim de noite de começo de fim de semana, um dos interlocutores acredita que tem, nestes tempos de crise -- crise do sistema, crise do neoliberalismo, crise deste mundo com o (quase) único pensamento no Estado mínimo, sublinhe-se -- a chave para o (seu?) sucesso:
fdsfdsd- P..., mas é claro... o negócio é o seguinte: baixar os impostos (...) o Governo vai ter que cortar e diminuir os gastos públicos, se não assim não dá... -- vocifera o sujeito.
fdsfdsdEu olho, o meu nariz escorre, a gripe vem mais forte, quase espirro e saio, como se não estivesse entendendo nada e com a expressiva cara de quem não precisa de outra coisa -- muito menos a diminuição da carga tributária -- senão um lenço, sem antes refletir e lembrar -- para mim mesmo, claro -- que parte da solução não estaria em reduzir a carga fiscal, mas, sim, reduzir os tributos nos produtos consumíveis pelas camadas mais populares e aumentar -- assim como finalmente criar o "imposto sobre grandes fortunas", previsto na nossa Constituição e até hoje não vigente -- em outros produtos e, principalmente, para outros setores da economia.
fdsfdsdCaso contrário, a medida seria suicida, pois afetaria diretamente a maioria do nosso povo que vive em um limbo trágico, abandonada ao seu destino por uma elite feroz, voltada exclusivamente para a satisfação imediata dos seus interesses. E o País? Que se exploda!
fdsfdsdE, assim, aproveito o lenço para, além de espirrar, chorar.