Nesta encamada terça-feira -- causada por uma febril gripe que, como um direto no queixo, me derrubou --, usei a tarde para assistir a dois documentários há tempos na estante: "Cartola" e "Sicko - $.O.$. Saúde", ambos excelentes.
O primeiro simplesmente brilhante, menos pelo filme, mas sim pela figura que representa este ícone da cultura nacional.
Ainda que com uma direção titubeante, consegue mostrar Cartola (e o samba, os seus mestres e a imortal Mangueira) a nu, sem eufemismo e com choques que traduzem melhor ainda a vida, num passado pouco remoto, dos grandes gênios da nossa maior música.
Um lindo espetáculo.
O segundo, de Michael Moore ("Fahrenheit 11/9" e "Tiros em Columbine"), mostra às claras o podre sistema de saúde "pública" estadunidense, a comparar o quão desumano é este capitalizado modelo, em especial quando comparado como o humano, ainda que pobre, sistema socializado vigente em boa parte do mundo, como, mostra ele, no Canadá, na França e... em Cuba! (ainda que, neste caso, com um certo exagero, quase ufanista...).
Ainda que com uma direção titubeante, consegue mostrar Cartola (e o samba, os seus mestres e a imortal Mangueira) a nu, sem eufemismo e com choques que traduzem melhor ainda a vida, num passado pouco remoto, dos grandes gênios da nossa maior música.
Um lindo espetáculo.
O segundo, de Michael Moore ("Fahrenheit 11/9" e "Tiros em Columbine"), mostra às claras o podre sistema de saúde "pública" estadunidense, a comparar o quão desumano é este capitalizado modelo, em especial quando comparado como o humano, ainda que pobre, sistema socializado vigente em boa parte do mundo, como, mostra ele, no Canadá, na França e... em Cuba! (ainda que, neste caso, com um certo exagero, quase ufanista...).
Em síntese, revela, em mais outro aspecto, como se resume o american way of life: cada um por si e o mercado por todos, num sistema de socialização dos custos e riscos e máxima privatização dos lucros.
Uma ignominiosa nojeira.
Uma ignominiosa nojeira.