Todo grande time precisa de um craque -- muito mais do que um grande goleiro, como dizem (lembremos de Felix, Valdir Peres...) --, motivo pelo qual o paraguaio Julio dos Santos mostra a cada jogo que é indispensável para o time do Atlético ser grande.
Na vitória ridicularmente fácil de ontem, contra o Foz do Iguaçu, mais uma vez ele apresentou um excelente futebol, digno de quem pensa, estuda, arma, muda e abrilhanta um jogo.
Problema agora tem Geninho, que precisa dar um jeito de colocar 3 jogadores -- Julio, Ferreira e Marcinho --para, hoje, duas posições, vez que nenhum deles, num jogo sério, consegue jogar como homem de marcação no meio-campo.
Ofereço uma solução simples, mas diferente: (i) mudar o esquema tático, do atual 3-5-2 para um 4-4-2; (ii) sacar o zagueiro Chico e colocar o jovem revelação Fransergio como segundo-volante; (iii) sacar o atacante Jùlio César, deslocar o colombiano Ferreira para o ataque e colocar o Marcinho no meio-campo; e (iv) dar a camisa 10 para o nosso grande craque, um cavalo paraguaio às avessas.
Em tempo: até onde o unânime e todo-poderoso Geninho é um técnico com grandes conhecimentos e idéias táticas, ao invés de um grande motivador, psicólogo e carismático treinador? Lembremos que desde 2001 ele não deu mais certo em lugar algum...
fds
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