fds Os coxas, como peru, já haviam morrido na véspera, quando não conseguiram segurar o Internacional no primeiro jogo das semi-finais, fora de casa.
fds Porém, a sobrevida ressuscitadora que se esperava ver no jogo desta congelante noite de quarta-feira foi por água abaixo já logo na entrada da equipa verde-e-branca em campo: a camisa, em meio a tantas outras mensagens publicitárias, estampava -- certamente por quaisquer 30 moedas ou por pesada mandinga, sabe-se lá -- o curioso nome "Maria Cecília e Rodolfo".
fds Ali, exatamente ali, toda a verve e todo o ânimo que se depositava naquele time (e naquele jogo) sucumbiu a esta propaganda subliminar, que fazia de cada um dos onze jogadores meros personagens daquele mais tosco cenário urbano, marcado por uma pessoa travestida de cartaz-ambulante; afinal, como se levar a sério um time de futebol que coloca na camisa a inscrição "Maria Cecília e Rodolfo"? Era o que os gaúchos se perguntavam, enquanto entoavam: "Quanto riso, oh, quanta alegria...".
fds Achei, de cara, que se tratava de uma lembrança ao sobrenome da mais nova contratação do futebol feminino dos coxas -- sei lá, algo tipo "Orleans e Bragança"; mas não, conforme me alertava um amigo.
fds Já no início, no momento do hino nacional, a leitura dos lábios feita pela emissora de tv revelou o que o craque Marcelinho estava a falar ao invés de cantar o hino, emputecido: "Na Paraíba cabra-macho não pode ficar por aí pondo na camisa mensagenzinhas de amor" -- crente que "Maria Cecília e Rodolfo" era uma mensagem paga por dois pombinhos em alusão ao dia dos namorados que se aproxima.
fds Ainda, na tela da tv, era patente a cara desconfortável de cada jogador em não saber a quem servia enquanto oferecia o merchandising de algo chamado "Maria Cecília e Rodolfo".
fds Na hora do gol, percebeu-se claramente que a maior preocupação do gringo artilheiro não foi em comemorá-lo, mas, sim, em esconder aquela inscrição, pois, como católico fervoroso, não queria ficar expondo o nome dos deuses hindus da fé (Mae'riah Ciicil Lae) e da esperança (Roudh'Olf). Preferia ele outras três palavras: "Só Jesus Salva".
fds Depois, fiquei com a convicção de que se tratava de uma homenagem às três pessoas -- Maria, Cecília e Rodolfo, como se três magos -- que fizeram os três sorteios para definir cada um dos jogos dos coxas nas fases pregressas, contra Bahia, CSA e Ponte Preta. Afinal, foi graças ao brilhante desempenho em cada um dos sorteios que se conseguiu chegar até o jogo das semi-finais. Mas não, pensei que isso também seria demais.
fds Assim, hoje, imperada a normalidade, cabe aos coxas responderem: que diabo é (ou foi) "Maria Cecília e Rodolfo"?
fds
fds Porém, a sobrevida ressuscitadora que se esperava ver no jogo desta congelante noite de quarta-feira foi por água abaixo já logo na entrada da equipa verde-e-branca em campo: a camisa, em meio a tantas outras mensagens publicitárias, estampava -- certamente por quaisquer 30 moedas ou por pesada mandinga, sabe-se lá -- o curioso nome "Maria Cecília e Rodolfo".
fds Ali, exatamente ali, toda a verve e todo o ânimo que se depositava naquele time (e naquele jogo) sucumbiu a esta propaganda subliminar, que fazia de cada um dos onze jogadores meros personagens daquele mais tosco cenário urbano, marcado por uma pessoa travestida de cartaz-ambulante; afinal, como se levar a sério um time de futebol que coloca na camisa a inscrição "Maria Cecília e Rodolfo"? Era o que os gaúchos se perguntavam, enquanto entoavam: "Quanto riso, oh, quanta alegria...".
fds Achei, de cara, que se tratava de uma lembrança ao sobrenome da mais nova contratação do futebol feminino dos coxas -- sei lá, algo tipo "Orleans e Bragança"; mas não, conforme me alertava um amigo.
fds Já no início, no momento do hino nacional, a leitura dos lábios feita pela emissora de tv revelou o que o craque Marcelinho estava a falar ao invés de cantar o hino, emputecido: "Na Paraíba cabra-macho não pode ficar por aí pondo na camisa mensagenzinhas de amor" -- crente que "Maria Cecília e Rodolfo" era uma mensagem paga por dois pombinhos em alusão ao dia dos namorados que se aproxima.
fds Ainda, na tela da tv, era patente a cara desconfortável de cada jogador em não saber a quem servia enquanto oferecia o merchandising de algo chamado "Maria Cecília e Rodolfo".
fds Na hora do gol, percebeu-se claramente que a maior preocupação do gringo artilheiro não foi em comemorá-lo, mas, sim, em esconder aquela inscrição, pois, como católico fervoroso, não queria ficar expondo o nome dos deuses hindus da fé (Mae'riah Ciicil Lae) e da esperança (Roudh'Olf). Preferia ele outras três palavras: "Só Jesus Salva".
fds Depois, fiquei com a convicção de que se tratava de uma homenagem às três pessoas -- Maria, Cecília e Rodolfo, como se três magos -- que fizeram os três sorteios para definir cada um dos jogos dos coxas nas fases pregressas, contra Bahia, CSA e Ponte Preta. Afinal, foi graças ao brilhante desempenho em cada um dos sorteios que se conseguiu chegar até o jogo das semi-finais. Mas não, pensei que isso também seria demais.
fds Assim, hoje, imperada a normalidade, cabe aos coxas responderem: que diabo é (ou foi) "Maria Cecília e Rodolfo"?
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