No "Vi o Mundo", do jornalista Luiz Carlos Azenha (v. aqui), uma das certas conclusões acerca da (atual) maior "praga" da humanidade, que está a disseminar o "terror" e a "morte".
É esse o tipo do jornalismo, a refletir do (e no) comportamento da população, que desgraça o mundo.
E prometo ter sido a última manifestação sobre a tal gripe -- salvo, claro, daqui a um ou dois meses, quando tudo tiver acabado e todos os parvos apavorados de plantão já estiverem calminhos, calminhos, momento que merecerá um sonoro: "E daí?"...
"Na vida real -- que jamais aparece no fato jornalístico --, o que está acontecendo hoje é que NINGUÉM está informando objetivamente sobre coisa alguma, pela suficiente razão de que TODOS estão informando DEMAIS... sobre NADA.
Por exemplo: quantos morreram no mundo, ontem, por efeitos da desnutrição crônica? Taí. Ninguém informou 'fato' algum sobre isso. Então... tudo se passa como se não tivesse morrido ninguém, ontem, por efeitos da desnutrição crônica... 'porque' ninguém desenhou o infográfico das mortes por efeito da desnutrição crônica, nem nenhum jornalismo 'informou' sobre esse fato.
Estamos presos na arapuca 'jornalística': vez que TODOS falaram DEMAIS sobre a gripe, criou-se uma situação na qual ou TODOS continuam falando sempre sobre o mesmo 'nada' (o que dá ao NADA status de 'FATO'!) ou TODOS terão COMPROVADO que TODOS falam DEMAIS sobre assuntos TOTALMENTE sem importância alguma. "