Na contramão dos urubus de plantão, das ratazanas de sempre e das bestas que enxergam a maior política de transferência condicional de renda do mundo como esmola, como bolsa-vagabundo, como ineficiente, como bolsa-preguiça ou como compra de voto, abaixo há a última notícia trazida pela "BBC Brasil" (v. aqui).
Todavia, certamente isso não interessa aos topetudos urubus, às enfeitadas ratazanas e às gordas ou esbeltas bestas que enxergam esse programa (e o nosso problema da fome) como coisa de gentalha, algo no qual o Estado não deveria se imiscuir, coisa a ser resolvida pela libertina liberalidade do mercado.
Preocupação como essa? Ora, pensa aquela fauna, isso é coisa daquela gente barbada que não quer simplesmente comer. Quer comer criancinha.
"O Brasil é líder no combate à fome entre os países em desenvolvimento, de acordo com um ranking elaborado pela ONG 'Action Aid' e publicado nesta sexta-feira para marcar o Dia Mundial da Alimentação. Segundo o documento, o país demonstra 'o que pode ser atingido quando o Estado tem recursos e boa vontade para combater a fome'.
A lista foi elaborada a partir de pesquisas sobre as políticas sociais contra a fome em governos de 50 países. A partir da análise, a ONG preparou dois rankings – um com os países em desenvolvimento, onde o Brasil aparece em 1º lugar, e o outro com os países desenvolvidos, liderado por Luxemburgo. (...)
Segundo a diretora de políticas da Action Aid, Anne Jellema, 'é o papel do Estado e não o nível de riqueza que determina o progresso em relação à fome'. O documento elogia os esforços do governo brasileiro em adotar programas sociais para lidar com o problema da fome no país e destaca os programas Bolsa Família e Fome Zero.
Diz o Relatório que 'o Fome Zero lançou um pacote impressionante de políticas para lidar com a fome – incluindo transferências de dinheiro, bancos de alimentação e cozinhas comunitárias –, atingindo mais de 44 milhões de brasileiros famintos e ajudando a reduzir a subnutrição infantil em 73%'.
A ONG afirma ainda que o Brasil é 'exemplar' no exercício do direito ao alimento e cita a Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional (Losan 2006) e o Ministério do Combate à Fome como medidas de que exemplificam que o direito à alimentação está sendo cada vez mais reconhecido como direito fundamental.
Apesar do aspecto positivo, a ONG afirma que o Brasil ainda tem áreas em que pode melhorar e cita o desafio de incluir os trabalhadores sem terra e pequenos agricultores nos progrmas sociais de alimentação."
A lista foi elaborada a partir de pesquisas sobre as políticas sociais contra a fome em governos de 50 países. A partir da análise, a ONG preparou dois rankings – um com os países em desenvolvimento, onde o Brasil aparece em 1º lugar, e o outro com os países desenvolvidos, liderado por Luxemburgo. (...)
Segundo a diretora de políticas da Action Aid, Anne Jellema, 'é o papel do Estado e não o nível de riqueza que determina o progresso em relação à fome'. O documento elogia os esforços do governo brasileiro em adotar programas sociais para lidar com o problema da fome no país e destaca os programas Bolsa Família e Fome Zero.
Diz o Relatório que 'o Fome Zero lançou um pacote impressionante de políticas para lidar com a fome – incluindo transferências de dinheiro, bancos de alimentação e cozinhas comunitárias –, atingindo mais de 44 milhões de brasileiros famintos e ajudando a reduzir a subnutrição infantil em 73%'.
A ONG afirma ainda que o Brasil é 'exemplar' no exercício do direito ao alimento e cita a Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional (Losan 2006) e o Ministério do Combate à Fome como medidas de que exemplificam que o direito à alimentação está sendo cada vez mais reconhecido como direito fundamental.
Apesar do aspecto positivo, a ONG afirma que o Brasil ainda tem áreas em que pode melhorar e cita o desafio de incluir os trabalhadores sem terra e pequenos agricultores nos progrmas sociais de alimentação."