terça-feira, 19 de janeiro de 2010

# cadeira elétrica


fdfdsParte da grande mídia nacional esconde o que politicamente se passa no Chile, ao dizer que a direita volta ao poder depois de quase 40 anos.
fdfdsMentira! Ou os militares que deram o golpe contra o Governo de Salvador Allende não estavam a serviço da direita, dos conservadores e das elites nativas (e dos interesses político-econômicos estadunidenses)?
fdfdsE diante disso, desde a deposição de Pinochet, só se vão 19 anos.
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fdfdsA derrota da ortodoxa e bonitinha centro-esquerda chilena -- aqui já comentada -- para a eleição do ultraconservador candidato da direita nativa mostra, mais uma vez, que a ilusão neoliberal na região ainda não teve fim, mantendo-se (quase) viva lá, na Colômbia e no México, afora outras colônias norte-americanas do Caribe.
fdfdsNo caso específico, a falsa ideia pregada pelo liberais que, depois dos militares, creem noutro tipo de líder: o empresário (supostamente e sabe-se lá em que circunstâncias éticas e morais) bem sucedido.
fdfds“Se deu certo dirigindo suas empresas, vai dar certo no Estado” -- eis o mantra da direita quando prega um sistema sócio-político-econômico libertinário. Desta cantilena sobressai a proposta de um Estado que funcione conforme o custo-beneficio, o que significa cortar recursos para financiar políticas sociais e de infraestrutura e para investir em servidores e serviços públicos. Daí o sucateamento do Estado, as privatizações, a mercantilização das relações sociais.
fdfdsPor aqui são os demo-tucanos que adoram esse modelo, tão nefasto para a sociedade e o Estado e tão próspero para a manutenção e concentração do poder e do capital.
fdfdsChoque de gestão? Nada disso.
fdfdsDe choque mesmo, só a certa sensação de que o povo esfalecerá, como se numa cadeira elétrica.