fdsCrescer para depois distribuir o bolo é uma das maiores ladainhas que existem. Bobagem pura, que o Governo Lula desconsiderou.
fdsE o Brasil, enquanto faz o bolo crescer, distribui fatias e pedaços, em especial para quem mais precisa. Essa, juntamente com o basta dado ao mantra que nos levava para a obediência medúsica das lógicas econômico-financeiras internacionais, foi a lógica econômico-financeira deste governo.
fdsVamos aos números, que comparam os anos de FHC com anos de Lula: desemprego estava em 15% e está em 8%; a inflação acumulada naquele período foi de quase 115%, enquanto neste, também em oito anos, não chegará a 50%; salário mínimo era de quase US$ 80 e hoje de quase US$ 300; o poder de compra do salário mínimo em relação à cesta básica era de 1,3 cesta-básica, agora é de quase 2,5 cestas-básicas; o volume total de crédito no Brasil era de R$ 380 bilhões e hoje o total de crédito do sistema financeiro é de R$ 1 trilhão e 600 bilhões; no período anterior gerou-se 5 milhões de empregos, hoje passa-se dos 15 milhões; a balança comercial era inferior a US$ 10 bilhões, hoje supera os US$ 100 bilhões; o “risco-país”, antes, superava os 2.400 pontos e hoje está em 204 pontos; antes, a dívida externa correspondia a 12,45% do PIB, enquanto agora não chega a 3%; naquele período os empréstimos para habitação perfizeram menos de R$ 2 bilhões, já hoje supera os R$ 4,5 bilhões; o crescimento industrial naquela era foi inferior a 2%, nesta ultrapassa 5%; antes os investimentos do BNDES em micro e pequenas empresas não chegaram a R$ 8 bilhões, hoje quase atingem R$ 15 bilhões; naquele período o crescimento do Brasil foi de 19,74% (ou 2,28% a.a.), e neste foi de 27,66% (ou 3,55% a.a.).
fdsEm termos de relação PIB-dívida pública, no governo FHC só aumentou, saindo de aproximadamente 30% no início de mandato e elevando até valores astrônomicos superiores a 50%, em um aumento de incríveis 72%. Já no período Lula a trajetória inverteu – e só sofreu um pequeno aumento do final de 2008 – , mas de qualquer forma sendo reduzida de 50% para os 44,78% de outubro de 2009, a perfazer um decréscimo da relação dívida/PIB de 11% nos 7 anos de governo.
fdsE não é só isso. Enquanto no Governo FHC, pelas políticas fiscal, monetária e de juros implementadas (e pelos interesses em jogo), as dívidas com o FMI – em 2002 era de quase R$ 15 bilhões – e com o Clube de Paris – em 2002 superava os R$ 5 bilhões – somente aumentaram, no Governo Lula o Brasil finalmente deixou de, após décadas, ser devedor e pedinte contumaz do FMI e do Clube de Paris, quitando suas dívidas e nunca mais contraindo empréstimos e firmando contratos absolutamente nefastos, ilógicos e que ofendiam a nossa soberania, bem contrário à postura do Governo FHC, que não relutou em aceitar o tipo de constrangimento real ao exercício das políticas econômicas nacionais trazido pelos acordos com o FMI, em especial pela ilógica e imoral tese do superávit primário.
fdsTudo porque o mundo está uma maravilha? Não.
fdsTudo isso apesar do mandato do Presidente Lula ter enfrentado a maior crise econômico-financeira desde 1929, o que por si já mostra a pujança e a competência do governo nesta matéria, especialmente se lembrarmos que antes, como nos anos FHC, qualquer micro-crise de qualquer país global (México, Rússia, Tigres Asiáticos, Argentina...) afetava-nos sobremaneira. No enfrentamento desta crise, o governo foi exemplar, e não com medidas tópicas, mas pela reconstrução das estruturas econômico-financeiras. Ao aumentar as reservas em dólar desde o princípio do governo, dotou o país de um colchão de resistência essencial. Os aumentos reais do salário mínimo e o bolsa família possibilitaram que o consumo não se retraísse e a economia não parasse. E, seguindo a doutrina keynesiana – num momento em que os técnicos e parlamentares demo-tucanos exigiam o contrário –, aumentou os gastos do governo como forma de conter o ciclo de crise. Bingo! Os investimentos públicos e o mercado interno garantiram-nos enquanto a crise estourava e explodia lá fora. E o mundo todo até agora se espanta com o fato de termos passado por cima da "marolinha"...
fdsRasga-se a cartilha que queria nos ensinar a implementar políticas cambiais, monetárias e econômicas e faz-se a partilha do bolo enquanto cresce.
fdsPor isso, por essas duas lógicas, em termos de ECONOMIA E FINANÇAS, não há como comparar o mode que se fez os oito anos do Governo Fernando Henrique/PSDB com o modo que se faz os oito anos do Governo Lula/PT.
fdsEm termos de relação PIB-dívida pública, no governo FHC só aumentou, saindo de aproximadamente 30% no início de mandato e elevando até valores astrônomicos superiores a 50%, em um aumento de incríveis 72%. Já no período Lula a trajetória inverteu – e só sofreu um pequeno aumento do final de 2008 – , mas de qualquer forma sendo reduzida de 50% para os 44,78% de outubro de 2009, a perfazer um decréscimo da relação dívida/PIB de 11% nos 7 anos de governo.
fdsE não é só isso. Enquanto no Governo FHC, pelas políticas fiscal, monetária e de juros implementadas (e pelos interesses em jogo), as dívidas com o FMI – em 2002 era de quase R$ 15 bilhões – e com o Clube de Paris – em 2002 superava os R$ 5 bilhões – somente aumentaram, no Governo Lula o Brasil finalmente deixou de, após décadas, ser devedor e pedinte contumaz do FMI e do Clube de Paris, quitando suas dívidas e nunca mais contraindo empréstimos e firmando contratos absolutamente nefastos, ilógicos e que ofendiam a nossa soberania, bem contrário à postura do Governo FHC, que não relutou em aceitar o tipo de constrangimento real ao exercício das políticas econômicas nacionais trazido pelos acordos com o FMI, em especial pela ilógica e imoral tese do superávit primário.
fdsTudo porque o mundo está uma maravilha? Não.
fdsTudo isso apesar do mandato do Presidente Lula ter enfrentado a maior crise econômico-financeira desde 1929, o que por si já mostra a pujança e a competência do governo nesta matéria, especialmente se lembrarmos que antes, como nos anos FHC, qualquer micro-crise de qualquer país global (México, Rússia, Tigres Asiáticos, Argentina...) afetava-nos sobremaneira. No enfrentamento desta crise, o governo foi exemplar, e não com medidas tópicas, mas pela reconstrução das estruturas econômico-financeiras. Ao aumentar as reservas em dólar desde o princípio do governo, dotou o país de um colchão de resistência essencial. Os aumentos reais do salário mínimo e o bolsa família possibilitaram que o consumo não se retraísse e a economia não parasse. E, seguindo a doutrina keynesiana – num momento em que os técnicos e parlamentares demo-tucanos exigiam o contrário –, aumentou os gastos do governo como forma de conter o ciclo de crise. Bingo! Os investimentos públicos e o mercado interno garantiram-nos enquanto a crise estourava e explodia lá fora. E o mundo todo até agora se espanta com o fato de termos passado por cima da "marolinha"...
fdsRasga-se a cartilha que queria nos ensinar a implementar políticas cambiais, monetárias e econômicas e faz-se a partilha do bolo enquanto cresce.
fdsPor isso, por essas duas lógicas, em termos de ECONOMIA E FINANÇAS, não há como comparar o mode que se fez os oito anos do Governo Fernando Henrique/PSDB com o modo que se faz os oito anos do Governo Lula/PT.
fds