segunda-feira, 11 de outubro de 2010

# saúde (por que dilma? - II)

fdsfdsHá quinhentos anos doente, o Brasil finalmente conseguiu, nestes últimos quinze anos, sair da UTI, embora ainda não respire, definitivamente, sem aparelhos. Méritos (e culpas), claro, pelo que os nossos dois últimos governos fizeram (e não fizeram) pela saúde pública brasileira.
fdsfdsTodavia – e veja bem... –, tal qual em todos os demais setores técnicos e republicanos, o Governo Lula avançou muito mais, foi mais eficaz e melhor planejado, estruturado e socializado, não obstante tenha sofrido o duro golpe do fim da CPMF, cujo lance representou a maior “vitória” da oposição demo-tucana em todo o período.
fdsfdsA CPMF, ao contrário do que prega a grande mídia e crê boa parte da sociedade, constitui-se no mais eficiente tributo brasileiro, pois (i) custava muito pouco à grande parte do povo – e não se venha com a ladainha que é ele quem, na ponta produtiva, acaba pagando, vez que ninguém viu os preços baixarem após o fim da CPMF –, (ii) contribuía sobremaneira, e como nunca, para o orçamento do Ministério da Saúde, único destinatário dos recursos, e, principalmente, (iii) era o grande aliado da Receita Federal, da Polícia Federal e do Ministério Público para rastrear o grande capital vadio, as lavagens de dinheiro e a sonegação fiscal.
fdsfdsInfelizmente, porém, a turma do DEM/PSDB e alguns tantos outros aproveitadores de ocasião – vidrados nos holofotes midiáticos que exaltavam aqueles parlamentares que estavam contra a continuidade do tributo – votaram contra o Governo e pelo fim da CPMF.
fdsfdsMesmo assim, rearranjado o cofre e com a excelente gestão do Ministro José Gomes Temporão, o Governo Lula (Dilma) conseguiu, em todos os quesitos ligados à saúde, números e resultados melhores que aqueles alcançados pelo Governo FHC (Serra): porcentagem da população atendida pelo Programa Brasil Sorridente, ligado a atendimento odontológico e que levou 15 milhões de brasileiros pela primeira vez ao dentista (Lula: 33,7% / FHC: 17,5%), mortaldiade infantil (Lula: 19 / FHC: 24 – por mil habitantes), mortalidade infantil indígena (Lula: 21,6 / FHC: 55,7 – por mil habitantes), incremento no acesso a água no semi-árido nordestino, cujo bem é o maior aliado à boa saúde (Lula: 762 mil pessoas, com 152 mil cisternas / FHC: zero), distribuição de leite no semi-árido, via sistema do pequeno produtor (Lula: 3,3 milhões de pessoas / FHC: zero), criação de farmácias populares, com remédios subsidiados e vendidso a preços de custo (Lula: 534 estabelecimentos e cerca de 105 drogas / FHC: zero), investimento anual em saúde básica (Lula: 1,5 bilhão de reais / FHC: 155 milhões de reais)... enfim, em qualquer nível do sistema de saúde os indicadores favorecem a atual gestão.
fdsfdsAinda estamos aquém dos investimentos considerados mínimos; contudo, este Governo conscientizou-se, definitivamente, que a saúde relaciona-se a questões como acesso a educação, emprego, habitação e saneamento básico, e que qualquer estratégia consistente de saúde deve se articular com uma efetiva distribuição da renda.
fdsfdsPor que Dilma? Porque, em termos de SAÚDE, não há como comparar os oito anos do Governo FHC/PSDB com os oito anos do Governo Lula/PT.
fds