fds E, lá fora, vê-se a chuva de 600 bilhões de dólares.
fds Deste último (e já decadente?) império, nada original: simplesmente imita-se o que as potências do Antigo Oriente, Roma e os grandes países coloniais-navegadores (Portugal, Espanha, Inglaterra e Holanda) outrora fizeram, liquidando a sua moeda para (tentar) liquidar a sua gigantesca dívida, que só a interna atinge os estratosféricos 14 trilhões de dólares, cujas cifras nem mais o Tio Patinhas -- muito menos o Tio Sam -- suporta.
fdsComo? Para reduzir a proporção de "ouro" (valor) na cunhagem ("valorização") das moedas, fabricam dinheiro e despejam na praça milhares de milhões de dólares, dólares e mais dólares, a fazer dessa espécie meras notas de um "Banco Imobiliário".
fds Tudo falso, absolutamente falso -- como, a propósito, é bem o american way of life.
fds E os EUA exportam inflação para o mundo inteiro, para reduzir sua gigantesca dívida, pagando os credores com dólares desvalorizados.
fds Mais do que isso, o dólar depreciado faz crescer as exportações norte-americanas e prejudica as nações que exportam para os EUA, cuja predatória prática muito bem remonta à depressão mundial dos anos 30.
fds E, ainda, além de desestabilizar o câmbio e o comércio, o tsunami de moeda estadunidense invade os mercados emergentes, na busca do fácil dinheiro dos viciados cassinos financeiros, cujo efemeridade dos "investimentos" detonam as economias domésticas.
fds Diante de todo o cenário, a chuva de dinheiro certamente se confunde com aquela chuva que dramatiza o final do filme "Magnólia".
fds Afinal, lá e cá fazem todo o sentido.