Para entender e se situar no mundo, o discurso do Senador Roberto Requião (PMDB/PR) na sessão plenária inaugural do segundo semestre legislativo, quinta-feira passada, lembra, na sua forma, Cícero.
E no seu conteúdo traz a lembrança de Marx, Keynes, Furtado, Bobbio, enfim, de muita gente boa, como o meu professor de Coimbra, António Avelãs Nunes, na atualidade um dos mais renomados críticos deste "estado de coisas" e deste falido sistema que desmonta a Europa e que insiste em carcomer meio-mundo.
Apertem os cintos e assistam, pensem, reflitam, sonhem... e não percam a cara embasbacada do presidente da Casa, fingindo (não) entender aquilo tudo.
Este, afinal, é o nosso tempo.
Este, afinal, é o nosso tempo.