Sobre o que o panfleto Veja diz ou deixa de dizer, como na capa antecipada de hoje, já não importa a quase ninguém, há pelo menos 15 anos.
Não me refiro às pautas, à (o)posição ou aos seus interesses -- v. aqui --, pois isso é do jogo.
Ocorre que ela, reiteradamente, se rebaixa aos mais sórdidos e inimagináveis níveis, o que a torna até caricatural.
Fico, assim, com a célebre sentença do Senador Roberto Requião (v. aqui):
"Veja... não compre. Se comprar, não leia. Se ler, não acredite. E se acreditar, relinche".
E, depois, com a de Joseph Pulitzer, cujo nome dá título ao maior prêmio do jornalismo mundial e que muito bem ilustra quem publica e o seu público:
"Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil como ela mesma".