Pela trigésima quinta vez neste campeonato brasileiro, o Clube Atlético Paranaense jogava mal, mas, surpreendentemente, pela primeira vez, eu estava tranqüilo, pois parecia mesmo, inclusive em todo o momento cujo placar mostrava um a zero para o time baiano, que venceríamos, seja pelo pé esquerdo do Netinho -- que come-e-dorme no CAP para alçar bolas na área --, seja pela cabeça iluminada -- por luz divina e luzes de salão -- do Rafael Moura, seja por alguma jogada extravagante e alucinada de algum extravagante e alucionado (ou ébrio) jogador ou seja pelo apito amigo do desconhecido árbitro.
Piano, piano, coincidentemente (ou não) isso tudo aconteceu, o placar virou para 2 a 1 e o homem-de-preto -- o meu personagem do jogo -- cuidou do resto.
O jogo? Ora, o jogo pouco importa, pois, incrivelmente, parece mesmo que nós não cairemos. Saravá!