quinta-feira, 6 de agosto de 2009

# atleticanas (xxiv)

Yo Joe!, eu ouvia o General gritar, à beira do campo de guerra, para os seus comandados em ação. Estrategicamente (quase) brilhante, a esquadra armada pelo comandante adonou-se da situação, apoderou-se do terreno alheio e fez valer a força rubro-negra. A superioridade tática era tamanha que a batalha fez lembrar o desembarque das tropas aliadas na Normandia. Os poucos tiros e a lânguida ofensiva inimiga esbarravam na muralha erguida na meta atleticana. Todos já parecem perceber que a retaguarda desta tropa é praticamente impenetrável, pois um arqueiro, que parece octópode, defende tudo e a todos. No meio, a fúria de um guerreiro negro implacável, um kamikaze fundamental para garantir os (i)mortais contra-ataques. Pelos flancos e no ataque, a velocidade titânica confunde-se com um furacão que consegue aniquilar o adversário, sem espaço e sem chances para a sobrevivência inimiga. E entre a retaguarda e a ofensiva, o cérebro pensante, que mais do que articulações, camuflagens e músculos, leva toda a experiência para o microcosmos do combate, transforma em exitosas ações as ideias e estratégias do comandante e conduz magistralmente o grupo à vitória. Venceu-se outra batalha.
fds