sexta-feira, 2 de outubro de 2009

# thesis da bola

fffEm tabelinha com o escriba, anarco-liberal (e fariseu?) Nêgo Pessoa (v. aqui), e já em proveito da manifestação de alguns amigos em relação ao nosso recente postal "reis & magos" (v. aqui), surge a epopéica questão das escalações das seleções da história, de se formar o melhor time de todos os tempos e coisas do gênero.
fffE chega-se a conclusão que, se não mera leviandade nossa, a arte da escolha dá ensejo à investigação para uma grande obra científica, por uma simples razão: ninguém viveu todos os tempos. Logo, por já restam tantas questões sob as quais devem debruçar os cientistas.
fffAfinal, o sujeito deve ter visto os caras jogarem ou não? Vale escalar de ouvir falar? De ler? De estudar? Vale compor com as notórias unanimidades? Vale votar com os votos dos homens de notável saber futebolístico? Precisa ter visto em campo, 90 minutos? Ou cabe eleger de ouvir jogos no rádio? Ou de vê-los na telinha? Na íntegra ou basta melhores momentos? Deve-se exigir as posições originais de cada jogador ou posso improvisá-los? E até quanto e onde? Enfim, há panopramanga.
fffAh se o meu, no prelo acadêmico, doutorado já não quisesse uma tese para tratar de ciências jurídico-sociais. Com certeza largava todo o império, todos os súditos e todo o harém à minha volta para ter bons semestres em cima disso...
fffO título? "Os selecionáveis da história na finitude de todos os tempos".
fds