quinta-feira, 1 de abril de 2010

# novo carrossel


fdsQuase duas da manhã. Acabo de assistir ao jogo gravado desta tarde, pelas quartas-de-final da Liga dos Campeões da Europa, entre Barcelona e... um coadjuvante.
fdsHá tempos, ou melhor, nunca, nunca vi um time de futebol -- e conte-se de 1990 pra cá, época a partir da qual passei a mais conhecer o futebol -- jogar o que o Barcelona jogou nos 30 minutos iniciais da partida. Um espetáculo. Uma máquina de jogar futebol. Uma máquina que enfrentou, fora de casa, um time que parecia saído do interior de São Paulo ou de algum rincão do Brasil.
fdsNum esquema capaz de causar convulsão e agravar qualquer labirintite, o time catalão deu aula, colocou na roda e esmagou o adversário como nunca vi numa partida deste nível.
fdsSe alguém ainda não viu aquela Holanda de 74 jogar -- e, claro, veja! --, ouso afirmar que assistir o time espanhol -- desde o ano passado, sublinhe-se (v. aqui) -- pode ser suficiente. Marcação pressão, time sempre avançado, alas-ponteiros, jogadores a se misturar e a se deslocar incessantemente, um maestro (Xavi), um craque (Messi), uma trinca de marcadores afinadíssima (Piquet, Puyol e Busquets), um treinador inteligente e criativo, e, principalmente, uma equipe capaz de promove uma troca de passes ao mesmo tempo robótica, medúsica e genial, 24 frames por segundo.
fdsUma delícia, um desbunde. O rude esporte bretão na sua mais esplêndida acepção. O rude esporte bretão como sonhamos ser sempre.
fdsPorém, por alguma preciosidade dos deuses do futebol, o jogo acabou empatado. Mas a submissão e o massacre impostos pelo Barcelona ficarão na memória de qualquer um que presenciou este jogo.
fdsE em especial dos ingleses torcedores do multimilionário Arsenal, o tal do time coadjuvante.
fds