Os EUA costumam diferenciar teacher, professor e coach.
Fernando Cruz Sanches conseguiu reunir as três categorias em uma só: um mestre.
Ele foi o melhor e o maior treinador durante os anos dourados do meu basquetebol (v. aqui).
E justamente na fase aguda da juventude, foi também um professor, professor lato sensu.
Dos meus treze aos dezoito anos mantivemos um convívio quase diário, em treinamentos, jogos, viagens, excursões e eventos sociais; depois, os encontros eram mais esporádicos, pela distância do esporte e pelos caminhos da vida, mas sempre que ocorriam eram festivos e alegres
Foram tantos ensinamentos, tantas aulas, tantas orientações, tantos conselhos, tantos gritos, tantos abraços com ele por aqueles anos todos...
Fernandão era emoção e lealdade puras.
Foram tantos campeonatos, tantos títulos, tantos prêmios, tantas convocações, tantas viagens com ele pelo Colégio Santa Maria, pelo Clube Santa Mônica, pelas Seleções de Curitiba e do Paraná.
Fernandão era um craque na beira da quadra.
Fernandão se foi.
Do meu baú, uma foto ao seu lado, quando fui convidado para um torneio promovido pela Federação Paranaense e pela Associação Paranaense Master de Basquete como homenagem a ele, um dos símbolos da história deste nosso desporto – "Torneio Fernando Sanches", em 2003 (v. aqui).
Destas coincidências da vida, foi meu time o campeão daquele torneio.
E então pude receber troféu e medalha de suas mãos, pela última vez, tendo ela até hoje guardada com apreço.
Aqui fica a homenagem do seu atleta, aluno, aprendiz e amigo.
Aqui fica a homenagem do seu atleta, aluno, aprendiz e amigo.