Nesta oportunidade em que (i) se discute a urgência de se refundar as comunicações e a mídia no país e (ii) se acredita que a queda do Muro é a queda fatal das utopias, um pensamento intransitivo de Érico Veríssimo -- publicado na primeira parte da sua autobiografia “Solo de Clarineta: Memórias” --, cujo texto, inclusive, consta na epígrafe do recente livro escrito pelo editor deste blog (v. aqui e aqui):
fds"Tem-me animado até hoje a idéia de que o menos que o escritor pode fazer, numa época de atrocidades e injustiças como a nossa, é acender a sua lâmpada, fazer luz sobre a realidade de seu mundo, evitando que sobre ele caia a escuridão, propícia aos ladrões, aos assassinos e aos tiranos. Sim, segurar a lâmpada, a despeito da náusea e do horror.
fdsMas, se não tivermos uma lâmpada elétrica, acendamos o nosso toco de vela ou, em último caso, risquemos fósforos repetidamente, como um sinal de que não desertamos o nosso posto".
fdsMas, se não tivermos uma lâmpada elétrica, acendamos o nosso toco de vela ou, em último caso, risquemos fósforos repetidamente, como um sinal de que não desertamos o nosso posto".