fds Em uma roda com vários amigos, uma pergunta chega a mim: "O mundo é mesmo dos ricos?".
fds A resposta, embora um tanto quanto óbvia e fácil, merece reflexão, em especial quando todos nós -- já sem importar a ideologia sócio-político-econômica que nos acometem -- parecemos concordar com ela.
fds Ora, é inevitavel que a única forma (e a única dinâmica) possível para que se altere este "estado das coisas" (ou este status statal) é por intermédio de ações políticas, por meio da atuação forte do Estado, em todas as suas instituições, e pela presença contínua dos movimentos sociais.
fds É evidente que os cidadãos, isoladamente, e a iniciativa privada, em selecionados momentos, tem parcelas de contribuição, de importância e de responsabilidade; porém, são por aqueles meios que a sociedade é capaz de se transformar e que o país (e o mundo) podem mudar -- e então deixar de ser, como todos parecem querer, dos ricos, sendo mais justo, mais igual e mais livre.
fds Mas, o que causa estranheza -- pero no mucho --, é o fato de as pessoas da direita (e, ipso facto, todas as pessoas que ali me cercavam) admitirem que o mundo seja dos ricos, admitirem que isso não está certo, mas, de repente, entenderem que a solução não está nas políticas públicas sociais e desenvolvimentistas, não está na existência eficiente e intransigente das insituições públicas e não está na atuação firme e brava dos movimentos sociais.
fds Para esse grupo, ao contrário, o que prepondera nesses três pilares é a sanha arrecadatória do Estado, a sanha intrometida do Ministério Público e a sanha bandoleira do MST.
fds Enfim, deste jeito, com tais conceitos e preconceitos, o único caminho é ver perenizada a trilha que leva ao único lugar possível, aquele onde o "mundo é dos ricos".
fds Sim, para alívio e conforto de toda aquela turma que, a simular a revolta e a indignação, na verdade perde o sono diante da mínima possibilidade de ver a bancarrota do modelo vigente de sociedade e de Estado brasileiro, de ver um Brasil -- o nosso mundo -- de todos, justo e igual, como deve ser e no qual todos devem ceder.
fds Ora, é inevitavel que a única forma (e a única dinâmica) possível para que se altere este "estado das coisas" (ou este status statal) é por intermédio de ações políticas, por meio da atuação forte do Estado, em todas as suas instituições, e pela presença contínua dos movimentos sociais.
fds É evidente que os cidadãos, isoladamente, e a iniciativa privada, em selecionados momentos, tem parcelas de contribuição, de importância e de responsabilidade; porém, são por aqueles meios que a sociedade é capaz de se transformar e que o país (e o mundo) podem mudar -- e então deixar de ser, como todos parecem querer, dos ricos, sendo mais justo, mais igual e mais livre.
fds Mas, o que causa estranheza -- pero no mucho --, é o fato de as pessoas da direita (e, ipso facto, todas as pessoas que ali me cercavam) admitirem que o mundo seja dos ricos, admitirem que isso não está certo, mas, de repente, entenderem que a solução não está nas políticas públicas sociais e desenvolvimentistas, não está na existência eficiente e intransigente das insituições públicas e não está na atuação firme e brava dos movimentos sociais.
fds Para esse grupo, ao contrário, o que prepondera nesses três pilares é a sanha arrecadatória do Estado, a sanha intrometida do Ministério Público e a sanha bandoleira do MST.
fds Enfim, deste jeito, com tais conceitos e preconceitos, o único caminho é ver perenizada a trilha que leva ao único lugar possível, aquele onde o "mundo é dos ricos".
fds Sim, para alívio e conforto de toda aquela turma que, a simular a revolta e a indignação, na verdade perde o sono diante da mínima possibilidade de ver a bancarrota do modelo vigente de sociedade e de Estado brasileiro, de ver um Brasil -- o nosso mundo -- de todos, justo e igual, como deve ser e no qual todos devem ceder.
fds