Para Benjamin, uma tarde de sono ou uma saracoteada de horas por entre seus brinquedos não valem, ainda, um gol do Atlético.
E pelo que (não) tivemos hoje, ainda bem.
Promissor, sério, moderno e com os pés no chão, o técnico Doriva acabou vacilando nesta tarde de domingo, talvez empolgado com os lampejos das últimas rodadas.
Aberto, frágil, murcho e suicida, pensou ter nas mãos um time com jogadores capazes de enfrentar, mano a mano, o bom time e o ótimo elenco tricolor – a propósito, o que joga este Cícero, hein?
Com uma dupla de zaga que já provou ser uma das piores do Brasil, jamais poderia ter escalado três atacantes e entregar todo um meio-campo – efetivamente vazio de rubro-negros –, para um time que, além de tudo, já anunciava que jogaria com cinco por ali.
E mais: sem um homem para tentar fazer o jogo corrido dos nossos avantes – num embate nestas circunstâncias o nosso curumim camisa 10 não se mostra solitariamente capaz –, não impúnhamos medo e nem causamos susto algum, tornando tudo mais fácil para o time carioca, que passeou.
E mais: sem um homem para tentar fazer o jogo corrido dos nossos avantes – num embate nestas circunstâncias o nosso curumim camisa 10 não se mostra solitariamente capaz –, não impúnhamos medo e nem causamos susto algum, tornando tudo mais fácil para o time carioca, que passeou.
Um dia desses um time acabou levando 7 por pensar assim também – só que agora os nossos alemães tricolores foram mais piedosos (e nem tão competentes).
E o Atlético, meus caros, levou um dos maiores bailes dos últimos anos.
Ainda bem que só o concreto cinza e gelado (v. aqui) esteve presente nesta escura tarde em Curitiba.
Ainda bem que só o concreto cinza e gelado (v. aqui) esteve presente nesta escura tarde em Curitiba.