A derrota das derrotas de terça-feira não pode apagar, nem tampouco minimizar, o brilho da nossa realização.
A incapacidade e incompetência na organização e no jogar do nosso futebol não pode ofuscar a capacidade e a competência na realização do grande evento.
E se o nosso escrete não pôde ter comissão técnica e CBF como aliados, o nosso Governo, como sempre, pôde contar com o nosso povo na concretização do maior espetáculo da Terra.
O mundo embasbacou-se com o que viu por aqui.
E o que se viu por aqui frustrou um bando de babacas nativos, vira-latas por completos e que, como infames profetas do apocalipse, ansiavam pelo desastre e pela vergonha nacional em rede mundial.
Se na terça-feira tivemos os mais desastroso e vexatório dia do futebol brasileiro, nestes mais de 30 dias tivemos o brio e a altivez de mostrar para ao mundo inteiro o nosso valor.
De mostrar a nossa gente, que muito além de multa inzoneira é educada, gentil, competente, pelejadora e feliz.
E de mostrar a nossa terra, que tem muito mais do que sol, florestas, rios e macacos.
Briosos, abrimos as nossas casas para milhões de pessoas que vieram, viram e gostaram.
E nós, fora do campo, vencemos.
Altivos, escancaramos as nossas janelas para bilhões de pessoas que pela tv e pela internet não sabiam deste Brasil, que inclusive ousou tentar acabar com um dos braços mafiosos da FIFA, capo di tutti capi (v. aqui).
Mas nunca é tão fácil assim de se ver e saber.
Afinal, o que a grande mídia nativa gosta mesmo de repercutir mundo afora é o que dá errado, o que não funciona, o que não perfuma, o que é caricato e o que pode ser-lhe útil na tutela e promoção dos seus privados interesses.
Afinal, o que a grande mídia nativa gosta mesmo de repercutir mundo afora é o que dá errado, o que não funciona, o que não perfuma, o que é caricato e o que pode ser-lhe útil na tutela e promoção dos seus privados interesses.
Como a política e o governo, é claro.
Política que no Brasil, mais do que em todo lugar, é sempre amaldiçoada.
E governo que, como em todo lugar, se não serve cordeiramente aos interesses privados, é sempre um grande telhado para onde se jogam pedras, cuspes e bosta.
Claro que com muitos trancos e sob tantos barrancos, mas o Brasil, com seu povo e seu governo, fez sim a Copa das Copas.
Agora sim, com muito orgulho e com muito amor.
Afinal, se antes a seleção nacional de futebol era o melhor do Brasil, hoje esse já pode se sentir (e se mostrar) melhor e maior que aquela.
Afinal, se antes a seleção nacional de futebol era o melhor do Brasil, hoje esse já pode se sentir (e se mostrar) melhor e maior que aquela.