E o tal Banco Santander, hein? (v. aqui)
Não, é claro que não surpreende.
Apenas expressou e agora deixou a clara prova de algo que sempre fez, faz e fará.
Afinal, é e está a serviço da elite, extrato sempre corrompido acerca de qualquer ideal ético ou de construção republicana.
Ademais, o que se esperar de uma "instituição financeira" – tenha-se, por exemplo, o que faz aquilo chamado HSBC, useiro e vezeiro em cambalachos e cambalhotas (v. aqui) –, ainda mais se tratando do maior banco estrangeiro no país?
Ora, a tchurma de bancos e do mercado financeiro nunca mede esforços para catapultar seus interesses e os interesses dos seus "acionistas" ou "investidores", cada vez mais se lixando se o que pensam e fazem é ilegal, é imoral ou se engorda – v. aqui.
Um bando, uma chusma mefítica que do caos e da bancarrota generalizada ergue-se sempre com mais força e mais impudor – é, pois, uma fênix do mal.
Pior, enraizada nas entranhas do Estado, goza de fecundas relações no Executivo, da lépida e da faceira parceria com o Legislativo e, claro, da sempre doce e meiga simpatia do Judiciário.
Por isso, qualquer governo que minimamente acene com a intervenção (v. aqui) e com novas perspectivas de gestão do erário e de políticas públicas é visto com repugnância, receio e medo.
Bem, e talvez isso aí seja um bom e esperançoso sinal.
Um sinal vidente de que os próximos quatro anos de Dilma irão, enfim, tentar arrebentar com este câncer chamado "política monetarista-rentista".
Oxalá!