Já não há mais dúvidas de que o atual Atlético é pior que aquele quase rebaixado no ano passado, vez que, além de ter perdido duas peças fundamentais para a ocasião -- Alan Bahia e Ferreira --, não conta mais com toda a áurea se sentimentos, de emoções e de energia que rodeavam aquele time, provocado pelo inadmissível temor da queda.
Por ora, o que deveria prevalecer era a técnica e a tática; todavia, ambas sucumbem a um elenco paupérrimo e a um treinador fraco, incapaz de enxergar a necessidade de formatar um novo sistema de jogo.
O que restou dessa magra vitória desta noite? A certeza -- já confirmada, à sombra da mangueira imortal, desde o Brasileirão do ano passado (v. aqui) -- de que o armador paraguaio Julio dos Santos deve ser tratado e respeitado como o dono do time, o nosso cérebro e o nosso camisa 10.
Afinal, ao lado do gigante Valencia e do milagreiro Galatto, são os únicos de quem a torcida rubro-negra pode esperar algo, o que é muito pouco para a insituição Clube Atlético Paranaense.