De tudo o que temos visto nestes últimos dias de campanhas eleitorais, a maior das verdades é a seguinte: o PSDB definitivamente acabou.
A turma tucana, as suas ideias e o seu jeito de fazer e pensar a política estão em flagrante processo falimentar.
Exclua-se São Paulo – embora engula a sua capital com Fernando Haddad, o ótimo prefeito recém-eleito do PT –, e os restos mortais do PSDB se acumulam sob um contínuo ritmo de decomposição para, em breve, se juntar à UDN, à Arena, ao PFL e ao DEM entre as famosas siglas findas ou decadentes da nossa história político-partidária.
É claro que a pobre Marina se mostra apenas mais uma versão conservadora reloaded e, ao cabo, seguirá a adorada cartilha dos neoliberais, uma vez que não tem voz ativa alguma e já se cerca da pior espécie de economistas, gestores e financiadores (v. aqui e aqui).
Porém, Marina e o PSB, embora já sejam da direita (v. aqui), não são da autêntica cepa demo-tucana.
Por isso, 2014 será enfim o ano de enterro daquele partido e dos seus infames projetos para o Brasil.
Mas, atenção, pois certamente eles ressurgirão das profundezes do apocalipse, quietinhos, rastejando e ronronando para os braços da Marina e a sua suprema e miraculosa divindade.
É nisso, enfim, que toda a direita passa a depositar as suas esperanças, canonizando-a em praça televisiva como uma Tiradentes de saias, uma Gandhi amazônica – ou, simplesmente, acolhendo-a como uma besta de Troia.
Afinal, a grande mídia já comprou a ideia, descartando de vez a candidatura do oco Aécio.
O funeral do PSDB, meus caros, já começou.
O funeral do PSDB, meus caros, já começou.