Por que haveria o Atlético de jogar avançado, de atacar, de se abrir e de se arreganhar para o banquete inimigo? Devemos acabar com esse papo de que o "dono da casa" deve sair sempre para o jogo. Lopes fez certo. A querer contragolpeá-lo, esperou o Grêmio. Mas esse também não foi. Sem qualidade, também ficava atrás. E ficava só naquela lenga-lenga de um toque-e-toque na intermediária. E ficava mais. Ficava a insistentemente dar pancada, grotescamente, como já é tradição deste clube gaúcho. Do vermelho-e-preto, um ou outro se salvava. Destaque negativo para os homens da zaga. Péssimos. E positivo para os nossos eficientes volantes. Ao final um jogo horroroso, dos piores que já vi. O resultado nem tanto, embora não se tratasse de um confronto direto. Talvez por isso -- e só por isso -- pudesse sim ter arriscado. Partir-se-ia para um "sejaoquedeusquiser". Mas talvez a derrota viesse a afetar o psicológico. E brochasse. Sendo assim, e diante dos outros resultados, a segurança venceu a esperança. E continuamos rijos, em pé.
fds
"Consta nos astros, nos signos, nas búzios, eu li num anúncio e 'tá lá no Evangelho (...)" que de hoje até o final do Campeonato o Atlético não fará mais do que 20 pontos. Na verdade, com mais 10 jogos, metade fora, cravo 19 -- gre (1), int (1), s.and (3), cox (3), san (3), ava (3), goi (1), flu (0), cru (1), bot (1), bar (3) --; por isso, tenho cá pra mim que agora sim não devemos abrir mão do seguinte estratagema: (i) nos jogos contra os times de baixo, seja em casa ou fora, jogar atrás, sólidos, em bloco, fechados e traiçoeiros, com o brocardo "defesa-e-contra-ataque" embaixo do braço; e, (ii) nos jogos contra o grupo de cima, lá ou cá, arriscar, jogar pra frente, a atacar, a dar show, como kamikazes num telecatch.
Explico: nos confrontos diretos, como somos praticamente o primeiro dos últimos, o empate num jogo jogado para não perder é um grande negócio, pois segura lá embaixo os mais coitados, evita grandes percalços, anula a tragédia da derrota de seis pontos; já nos confrontos contra os Golias, arriscar e buscar a vitória não tem um preço alto, pois, no máximo, se deixaria de ganhar um ponto, o que (quase) não é grandes coisas.
E no final? Uma reles vaga na Sul-Americana. E lambamos os beiços. Aleluia, aleluia.
fds
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fds"Consta nos astros, nos signos, nas búzios, eu li num anúncio e 'tá lá no Evangelho (...)" que de hoje até o final do Campeonato o Atlético não fará mais do que 20 pontos. Na verdade, com mais 10 jogos, metade fora, cravo 19 -- gre (1), int (1), s.and (3), cox (3), san (3), ava (3), goi (1), flu (0), cru (1), bot (1), bar (3) --; por isso, tenho cá pra mim que agora sim não devemos abrir mão do seguinte estratagema: (i) nos jogos contra os times de baixo, seja em casa ou fora, jogar atrás, sólidos, em bloco, fechados e traiçoeiros, com o brocardo "defesa-e-contra-ataque" embaixo do braço; e, (ii) nos jogos contra o grupo de cima, lá ou cá, arriscar, jogar pra frente, a atacar, a dar show, como kamikazes num telecatch.
Explico: nos confrontos diretos, como somos praticamente o primeiro dos últimos, o empate num jogo jogado para não perder é um grande negócio, pois segura lá embaixo os mais coitados, evita grandes percalços, anula a tragédia da derrota de seis pontos; já nos confrontos contra os Golias, arriscar e buscar a vitória não tem um preço alto, pois, no máximo, se deixaria de ganhar um ponto, o que (quase) não é grandes coisas.
E no final? Uma reles vaga na Sul-Americana. E lambamos os beiços. Aleluia, aleluia.
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