Não vi o jogo, mas as resenhas que tive da vitória contra a rebaixada Portuguesa foram terríveis: mesmo não enxugando tão bem, ainda não sobrou nada.
A não ser o que importa: a
vitória, que finalmente veio.
E fora de casa, num confronto
direto – sim, a nossa meta é não cair –, isto que acabou sobrando foi espetacular, seja ou não obra do acaso.
E pra frente?
Um deus-nos-acuda, com um sistema
defensivo terrível e um ataque que erra muito.
E uma única certeza: em breve trocaremos
de treinador.
Não é porque acredito em
superpoderes de técnicos superespeciais, mas é porque tudo tem um limite.
E Vagner Mancini, com o seu
jeitão mezzo contador de microempresa, mezzo churrasqueiro de igreja, não vai resolver nada.
Pelo contrário, quer piorar, a
dar créditos a Marcão, entupindo o meio com volantes incapazes até de proteger
a cozinha e sempre mexendo mal e porcamente.
E a luz, a única réstia de luz,
vem daquele mesmo lugar de sempre: Paulo Baier – a quem, inclusive, cometemos o
pecado maior de lhe dar a ridícula camisa 30...
Ora, por mais que defendamos a
titularidade do maestro, isto não pode ser encarado com naturalidade ou conforto.
Afinal, o Atlético precisa ser
muito maior que isso, inclusive (e minimamente) no campo.
E na prática, nem isso Petraglia
consegue enxergar.
Afundado num esquizofrênico
discurso de que está tudo muito bem e de que trabalhamos para sermos campeões
do Brasil, das Américas, do Mundo e de Grayskull.
Agora só está faltando prometer trazer o Gorpo.