E em Copacabana espalham-se mais de dois milhões de pessoas.
Sem confusão, sem baderna, sem acintes, sem açoites.
Sem ódio, sem brigas, sem bate-bocas, sem bate-estacas.
Sem putarias, sem lixo, sem luxo, sem refluxos.
Pelo contrário, o que se viu foi ordem, educação, respeito, civismo, altruísmo, consciência, peace and love.
Numa
 primeira impressão acredito ser apenas reflexo da gente que aqui está, 
do seu comportamento por um grandioso propósito de pura fé e destemor 
religioso.
E depois vejo que tudo isso - em já três dias de concentração absoluta pelas ruas, calçadas e areias - rolou sem uma lata de cerveja, sem uma garrafa de wodka e sem um único tubão de coca com 51.
Nesta
 dúvida de qual seja a premissa - tem este comportamento porque não 
bebem ou não bebem porque tem este comportamento? -, me veio uma outra 
questão, talvez ainda mais filosófica e talvez abstraindo-se da sua 
variável lúdica.
Por que e para que bebemos (tanto)?