E na capa do site de política mais acessado do Brasil – "Conversa Afiada", de Paulo Henrique Amorim –, eis que surge na primeira manchete, em letras gigantes: "Ele descobriu quem roubou o processo da Globo" (v. aqui).
Ele quem, cara-pálida?
O meu dileto e impoluto amigo (brizolista e flamenguista) Edu Goldenberg, que a partir desta sua ação – ter ido a fundo para desvendar o mistério da dívida fiscal da Rede Globo de mais de 600 milhões de reais que, ops, havia desaparecido... – ajuda a colocar lenha para não deixar apagar a chama que clama pela urgente reforma dos meios de comunicação, pela intervenção no jogo político-econômico dos clãs da imprensa, pelo fim dos oligópolios cruzados...
Enfim, por uma mídia democrática e realmente plural.
Enfim, por uma mídia democrática e realmente plural.
Ou vocês acreditam que o ensurdecedor silêncio da grande mídia para o caso, e para o milionário débito tributário, é involuntário?
Ou que esta estrondosa mudez nada tem a ver com o inexistente espaço para uma imprensa nacional de verdade, com a absoluta falta de regras regulatórias e com a cartelização mafiosa dos grandes grupos midiáticos?
Vir à tona a notícia desta milionária dívida tributária não paga e, pior, do possível aliciamento de uma funcionária pública para sumir com a dívida – ou seria o dono da barraca de churros da Estação da Glória o maior interessado nisso? – , é apenas mais uma rasteira na hipocrisia beata desta paladina da ordem e dos bons costumes (v. aqui).
Ou que esta estrondosa mudez nada tem a ver com o inexistente espaço para uma imprensa nacional de verdade, com a absoluta falta de regras regulatórias e com a cartelização mafiosa dos grandes grupos midiáticos?
Vir à tona a notícia desta milionária dívida tributária não paga e, pior, do possível aliciamento de uma funcionária pública para sumir com a dívida – ou seria o dono da barraca de churros da Estação da Glória o maior interessado nisso? – , é apenas mais uma rasteira na hipocrisia beata desta paladina da ordem e dos bons costumes (v. aqui).
Mas, enquanto isso, na sala de justiça, o Min. Paulo Bernardo fica meditando, se admirando no reflexo fumê da sua mesa, abraçado às páginas amarelas daquela revista para a qual deu uma recente (e bisonha) entrevista.
E só pensando na morte da bezerra?
Não, não...
Tanto carinho pelas páginas amarelas e tanta devoção à vênus platinada tem um desiderato: ver a sua mulher eleita Governadora do Paraná em 2014.
E só pensando na morte da bezerra?
Não, não...
Tanto carinho pelas páginas amarelas e tanta devoção à vênus platinada tem um desiderato: ver a sua mulher eleita Governadora do Paraná em 2014.