terça-feira, 13 de janeiro de 2009

# cuba libre


fds Amigos já me cobram manifestações acerca do grande evento comemorativo político do ano (talvez ao lado das votações para reformas nas Constituições de alguns países sul-americanos e da posse de Obama): os 50 anos da Revolução Cubana.
fds Não foi esquecimento, claro, e o fato certamente merecerá, durante todo o ano, diversos comentários por todos os cantos e para todos os gostos.
fds E, como o assunto é vasto e complexo, no decorrer deste mês iremos aos poucos comentando e analisando o que se passa, o que se passou e o que se passará na mais famosa ilha do mundo, onde, naquele janeiro de 1949, Fidel Castro, Raúl Castro, Ernesto Guevara e Camilo Cienfuegos lideraram a revolução.
fds  Uma revolução que (i) decretou o fim de um governo não democrático -- em todos os sentidos -- de direita, dependente dos EUA, sem soberania político-econômico-cultural e no qual uma minoritária elite burguesa tinha tudo de tudo e o povo apenas uma mascarada liberdade para o nada, e (ii) que iniciou um governo democrático -- em todos os sentidos, salvo o ligado ao pluripartidarismo... -- de esquerda, acabando com os divinos privilégios da elite, com a luxúria das grande propeidades privadas e com hedonismo da secular burguesia nativa, finalmente libertando o povo da falta de cinco necessidades básicas fundamentais: comida, saúde, moradia, educação e segurança.
fds Há 50 anos, Cuba passou a fazer parte da história.