quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

# aspas (xxviii)



No seu "Conversa Afiada", Paulo Henrique Amorim repercute o discurso do Governador do Paraná, Roberto Requião, no qual disse, para espanto de alguns, que "autoridades não devem gozar de sigilo", que "água é bem público imprivatizável" e que "o MST é uma dádiva de Deus, pois encaminha uma juventude excluída para um trabalho de militância social e para arar um pedaço de terra".

Eis o post do jornalista (v. aqui):

- Com o MST eu converso, disse Requião.
- Eu encaminho reivindicações ao Governo Federal; eu faço uma escola.
- Com o crime organizado -- que seria a alternativa para a juventude excluída -- eu faço o quê?, perguntou Requião.
- No MST, alguns querem o socialismo e eles têm direito a isso.
- Outros querem um pedaço de terra.
- E outros querem vender a terra -- e são esses que empurram o MST adiante.
- Eu conversei com o Governador Requião sobre a Sanepar.
- Uma empresa de saneamento que Daniel Dantas privatizou e Requião tomou de volta.
- Requião, ao contrário do Presidente Lula, enfrentou Dantas.
- Requião disse que gostaria muito de ver Dantas na cadeia.
- E disse mais, sobre a batalha do Presidente do Supremo e o delegado Protogenes: Requião acha que autoridade não deveria ter direito a sigilo.
- A nenhum sigilo, muito menos o telefônico.
- Só não pode divulgar conversas íntimas, privadas; o resto, todo mundo tem o direito de saber.
- O homem público é público, diz Requião.