fdsfdsÉ sob a mangueira, diz-se, que se consegue a melhor sombra.
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fdsfdsCom propósito certo mas rumo indefinido, dispor-nos-íamos a dedicar alguns minutos das nossas madrugadas -- e, atualmente, já de horários mais incertos -- para colocar na tela e jogar nesta incógnita rede mundial as nossas idéias e os nossos ideais sobre o cotidiano da vida, da política, da economia (e de outras ciências sociais), das artes e do futebol, afinal nascemos como a bula da bola e hoje já multiplicamos e expandimos o nosso aviamento, achando-nos receituários de uma panaceia, de um chá de bruxa para a interpretação dos fatos&fotos que movem a nossa sociedade na bola (ou na bolha) que nos inserimos chamada Terra.
fdsfdsA modéstia não nos deixava acreditar que pudéssemos chegar a tantas pessoas, e, principalmente, que pudéssemos materializar o esperado eco.
fdsfdsMas, regozija-nos, até deu certo.
fdsfdsE, hoje, à sombra da mangueira imortal, conseguimos que os nossos (crus e rasteiros) textos sejam acessados por quase mil internet protocols (IPs) por semana -- conforme último demonstrativo de contagem automática de acessos -- e repercutidos nos diversos emails que diariamente recebemos para criticar, discutir, ensinar, questionar, congratular, zombar, aprender ou blasfemar com o que escrevemos.
fdsfdsE isso nos agrada bastante, pois percebemos que tão-somente com um debate extenso, profundo e às claras, sem a interferência rançosa de uma mídia golpista, sem as amarras de uma herança sócio-cultural conservadora (e reacionária) e com o desprendimento espiritual e material das coisas pequeno-burguesas, conseguiremos evoluir como pessoas e como sociedade, em especial num país tão carente de desenvolvimento e de justiça econômica e social (e penal) como o Brasil.
fdsfdsGostaríamos de ser mais frequentes e mais atualizados, mas o dia de 24 horas ainda nos parece curto -- e, por isso, ainda que por vezes pareçamos sumidos, tenham a certeza de que lá estamos, como disse Érico Veríssimo, fazendo luz sobre a nossa realidade, seja acendendo as lâmpadas, os nossos tocos de vela ou, repetidamente, riscando fósforos, como sinal de que não desertamos do nosso posto, a evitar que sobre o nosso mundo perpetue-se a escuridão, propicia para as atrocidades e as injustiças.
fdsfdsEnfim, agradecemos o interesse, a participação e a repercussão promovida por todos, que contribuem para que a bula da bola seja cada vez mais curativa e terapêutica.
fdsfdsE, como não poderia deixar de ser, agradeço também a paciência de todos, especialmente daqueles cujo viés clubístico distancia-se do nosso -- neste ponto, talvez único, confessamos que esta bula se parece mais com receita de curandeiro.
fds