terça-feira, 14 de outubro de 2008

# o pretérito mais-que-perfeito da crise (ou, o mercado como divindade está morto)

"(...) L'autorégulation pour régler tous les problèmes, c'est fini. Le laissez-faire, c'est fini. Le marché qui a toujours raison, c'est fini".
Assim, como já meio-mundo, disse o presidente francês Nicolas Sarkozy (um outrora -- ?! -- conservador e neoliberal assumido), ao também entender que o mercado onisciente e onipotente e todo livre, leve e solto precisa acabar, morrer, espatifar-se, como agora aconteceu (v. aqui)
Porém, alto aí cara-pálida: ulula o fato, óbvio, de que este monstro nascido no pós-Guerra, criado pelos desafetos keynesianistas e endeusado pela dupla Thatcher-Reagan tem 7 vidas, razão pela qual, agora, que soem apenas os primeiros acordes da marcha fúnebre, a clássica, a de Chopin! Aleluia, aleluia, aleluia!