sábado, 26 de junho de 2010

# roleta viciada


fdsfdO (pen)último acontecimento no "circo" da Fórmula 1, mostra, mais uma vez, para que serve e o que se busca com essa (e todas as outras) corrida de carros.
fdsfdAfinal, o piloto brasileiro ter entregue a vitória espanta você?
fdsfdOra, ora, Fórmula 1 não é esporte -- e aqui já falamos disso.
fdsfdÉ um jogo de máquinas, como se num Nintendo qualquer.
fdsfdMas é mais: é um jogo que mistura a emoção do dominó e a lógica bolsa de valores, numa relação de interesses financeiros que visa a obter o maior retorno possível, de preferência a curto-prazo.
fdsfdÉ um jogo chato e de finanças, que tão-somente dá ao detentor de mais dinheiro investido -- ou àquele que a jogatina entenda ser a vez -- a vitória.
fdsfdHoje não há zebra, não há craque, não há arte.
fdsfdVez ou outra, como cometas, algo diferente acontece ou alguém diferente surge para muito pouco fazer.
fdsfdO negócio, ali, é a grana.
fdsfdÉ quanto os patrocinadores pagarão por estampar no macacão ou no carro.
fdsfdÉ quanto os empresários pagarão para ser a sede de alguma etapa.
fdsfdÉ quanto os donos das montadoras investirão em pesquisa e tecnologia para desenvolver os equipamentos do carro.
fdsfdÉ quanto se lava de dinheiro.
fdsfdAh, e afora isso, vamos e venhamos, é de uma chatice e mesmice sem tamanho.
fdsfdNa TV então, a monotonia é inexplicável.
fdsfdSó mesmo a Globo para conseguir que isso tenha telespectador, já que em todo o mundo o negócio tem tanta audiência quanto um jogo de handebol.
fdsfdAssim, a impressão que se tem é que, no circo da Fórmula 1, é do outro lado do alambrado e da tv que ficam os palhaços.
fdsfd