sábado, 21 de novembro de 2009

# atleticanas (xxxviii)

fdsNão vi o gol de empate. Fugi ainda crente na vitória e no fim de mais um patético pesadelo.
fdsAinda tonto, numa mistura de alívio e frustração, encontro-me logo na saída do portão da Arena com um grande amigo -- mas que infelizmente pouco vejo -- cuja sensação é idêntica. Num fraternal abraço que durou dez metros e centenas de palavrões em relação ao nosso Atlético, ele, pelo rádio colado ao ouvido, escuta e, esgazeado, avisa: gol do Cruzeiro.
fdsProcelosos e em marcha pesada, avanço com o meu pai e do meu amigo quase nem me despeço. Quando então olho para trás e o vejo, sozinho e transtornado, a ter a mais escolástica e sincera reação para o (suposto) momento, atirando ao chão e destruindo rádio, fones e pilhas.
fdsE eis uma absoluta verdade: a indignação não tem preço, não merece amarras e não deve inibir os mais sinceros e consequentes sentimentos. O empate, ali, naquela hora, era inconcebível.
fdsAgora, o drama continua, até o decisivo jogo contra o Botafogo, no próximo domingo -- como aqui já previmos.
fdsE como diria um outro grande amigo, aja coração!
fds