quinta-feira, 8 de abril de 2010

# rubro-negras (v)


fdsAtlético e Operário fizeram um jogo de várzea, no qual ocorreu de tudo, inclusive uma arbitragem das mais burras e ruins que já vi. E certamente não foi propositadamente assim, embora devesse, para que ficasse ao nível da maioria dos jogadores.
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fdsÉ raríssimo golaço em pênalti. Mas Alan Bahia consegue, a cada cobrança, fazê-lo, em especial naquelas em que deixa o guarda-redes estatelado, largado, esquecido num canto e com cara de tacho, enquanto, como se dele zombasse, dá uma cutucada no lado oposto. Nelson Rodrigues diria que nesses momentos o goleiro recebe uma brusca consciência ética da humilhação, e com ela sangra. A paradinha é mesmo sensacional.
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fdsPaulo Baier pensa 1 segundo na frente de um ou outro, 1 hora na frente de meio time e 1 dia na frente de todo o resto do grupo atleticano. É a falta de qualidade aliada à falta de inteligência. Algo digno de medo.
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fdsQuem era o excelente back que vestiu a camisa 4 rubro-negra na vitória de ontem e que não perdeu uma bola? Parece-me que finalmente o Atlético encontrou o seu quarto-zagueiro. Ou não?
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fdsO time e o elenco continuam sofríveis, muito fracos. Basta ver o nível daqueles que entram e saem, daqueles que nem entram e, pior, daqueles que quase nunca saem. Às vezes, neste torneiozinho chinfrim, pego-me torcendo pontual e momentaneamente contra, tão-somente para evitar o oba-oba de um título regional que os mascare e que apenas sirva para a Diretoria continuar a enganar e iludir a grande parte da gigantesca e coitada torcida para a iminente batalha do Campeonato Brasileiro. Temo que nos sintamos on the green mile.
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fdsNesta quinta-feira à noite os coxas jogam contra o time menos pior do interior (Irati), cientes da obrigação de vencer e, pois, atacar. Isso dificulta qualquer jogo, em especial por se tratar de um adversário cuja diretoria é coirmã da diretoria do Atlético. Ingenuidade pensar que ambos os fatores não tenham importância.
fds