sexta-feira, 18 de setembro de 2009

# rotos & aleijados (globos e recordes)

fdsfdsfAs emissoras de televisão operam por meio de concessões públicas e, como tais, estão obrigadas a cumprir determinações legais para o seu funcionamento. Não podem fazer o que bem entender com a sua programação, uma vez que só possuem o direito de chegar aos lares de praticamente todos os brasileiros porque o Estado brasileiro, em nome do povo, as tornou concessionárias públicas de radiodifusão.
fdsfdsfPortanto, não importa quem tem razão nessa guerra privada entre Globo e Record. Afinal, bem sabemos, nenhuma delas a tem, a ficar muito claro no escancarado báu que cada qual abre para mostrar ao grande público as vísceras da concorrente.
fdsfdsfA Globo (ou o Sistema Globo, com "O Globo", "Época" e "CBN"), como bem mostra o excelente documentário inglês "Muito Além do Cidadão Kane" (v. aqui), é notória pelo viés golpista, antirrepublicano, preconceituoso e patrimonialista com que atua, a formar junto com a Veja, a Folha e o Estadão -- embora esses três não devam respeito à lei de concessões e atuam sob as estritas leis privadas -- o quarteto midiático mais nefasto do país e um dos mais perigosos do mundo.
fdsfdsfA Record, na implacável sanha de angariar fiéis -- religiosos ou televisivos --, acabou fisgada pelas cruzada do Ministério Público que, quae sera tamen, revela o grande negócio das igrejas evangélicas, tal qual a Igreja Católica tinha no passado. Hoje, uma renca (a maioria?) de biltres pastores usam o pouco dinheiro do povo para construir impérios, a usar e abusar da má-fé, da dor e da paixão popular.
fdsfdsfResta-nos, assim, diante dos maus serviços que ambas prestam ao país e à cultura nacional, agurdar a missiânica chegada de um governante que tenha coragem e independência para cessar a concessão pública dada a ambas, como em casos semelhantes já fizeram tanto países verdadeiramente democráticos.
fdsf